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Turismo da Madeira volta a crescer em julho com mercado nacional a atingir novo máximo

Apesar da evolução do turismo da Madeira, as dormidas quebram 26,9% quando comparado com julho de 2019. Em julho 67% dos estabelecimentos da região tiveram movimento de hóspedes, o que corresponde a 80,6% da capacidade disponível na região autónoma.
15 Setembro 2021, 09h02

O turismo da Madeira registou 606 mil dormidas em julho, uma melhoria face às 366 mil dormidas registado no mês anterior, indicam os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

As 606 mil dormidas registadas em julho, na Madeira, representam uma melhoria de 419,3% quando comparado com o mesmo período do ano passado. A DREM sublinha que esta subida expressiva se deve ao movimento “extremamente baixo” de hóspedes, em julho de 2020, como consequência das medidas restritivas de controlo da pandemia.

Face ao ano anterior o mercado do Reino Unido e de França cresceram 3.631,3% e 710,1%, enquanto que a Alemanha caiu 16%. O mercado nacional cresceu 225,7%, e em julho atingiu um novo máximo, refere a DREM.

Apesar do crescimento registado nas dormidas, entre junho e julho, a região ainda está abaixo dos valores atingidos em julho de 2019, mês onde se atingiu as 829 mil dormidas, o que representa uma descida de 26,9%.

Quando comparado com julho de 2019 o mercado da Alemanha teve uma quebra de 85,3%, enquanto que França e Reino Unido desceram 46,5% e 26,1%. O mercado nacional registou uma subida 58,9%.

Em julho os proveitos totais e de aposento ficaram em 35,2 e 24,2 milhões de euros, uma subida de 579% e 597,1% em comparação com o ano passado.

67% dos estabelecimentos da região tiveram movimento de hóspedes, em julho, o que corresponde a 80,6% da capacidade disponível na região autónoma, indica a DREM.

Em julho a hotelaria concentrou 80,3% das dormidas, mais 524% face ao ano passado, enquanto que o alojamento local concentrou 17,4% das dormidas, uma subida de 220,9% face ao ano anterior.

A estada média, em julho, ficou em 4,74 noites, uma melhoria face às 3,98 noites do ano anterior.

A ocupação-cama fixou-se em 56,6%, mais 42,7% face ao ano anterior.

O rendimento por quarto disponível (RevPAR) ficou em 54,67 euros, uma subida de 411% comparado com o mês anterior e uma melhoria de 74,8% face ao ano passado. Comparado com julho de 2019 o RevPAR apresentou uma subida de 4,4%.

O proveito por quarto utilizado (ADR) fixou-se em 90,40 euros, um crescimento face aos 71,19 euros do ano passado.

Entre janeiro e julho a região teve uma quebra de 1,1% nas dormidas, comparado com o ano anterior, enquanto que os proveitos totais e de aposento subiram 9,7% e 11,4%.

Até julho o mercado alemão regista uma quebra e 55,9% e o britânico quebra 42,4%. Já o mercado nacional e o francês tiveram subidas de 134,3% e 31%.

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