A atividade turística deverá registar em 2020 quebras superiores a 60% nos hóspedes e dormidas de acordo com os dados de uma estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, 1 de fevereiro.
Desde 1993, ano em que se registaram 23,6 milhões de dormidas, que não se observava um número de dormidas tão reduzido como o que se terá verificado no ano passado.
Ao longo do último ano os estabelecimentos de alojamento turístico terão registado 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas, a que corresponderam diminuições anuais de 61,2% e 63%, respetivamente (+7,9% e +4,6% face a 2019).
Relativamente ao último mês de 2020, os dados preliminares indicam que 50% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, face aos 46,9% verificados em novembro.
No mês em análise, o setor do alojamento turístico deverá ter registado 462,5 mil hóspedes e 972,7 mil dormidas, o que correspondeu a variações negativas de -70,7% e -72,3%, respetivamente (-76,8% e -76,9% em novembro, pela mesma ordem).
Por sua vez, as dormidas de residentes terão diminuído 53,9% (-58,8% em novembro) e as de não residentes terão recuado 82,9% (-85,5% no mês Os hóspedes residentes terão sido 343,8 mil, o que se traduz num decréscimo de 55,7% (-62,7% em novembro), enquanto os hóspedes não residentes terão atingido um total de 118,6 mil, recuando 85,2% (-88,0% no mês anterior).
Em termos de regiões, o Alentejo foi aquela que registou uma menor diminuição no número de dormidas no total do ano face a 2019, recuando 37,3%, enquanto os maiores decréscimos se registaram na Área Metropolitana de Lisboa (-71,5%) e Região Autónoma dos Açores (-71,1%).
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