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Turismo pede estabilidade política para evitar bloqueios em investimentos no país

Francisco Calheiros espera que a atual crise política não bloqueie dossiers em curso e que têm envolvimento direto e indireto com a atividade turística, como a privatização da TAP, o Novo Aeroporto ou a execução do Plano de Recuperação e Resiliência.
18 Março 2025, 11h00

O setor do turismo volta a lançar um apelo à estabilidade política no país para que os investimentos que se encontram em curso e que impactam direta ou indiretamente esta atividade não venham a ser afetados. O alerta foi deixado por Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), na conferência dedicada aos 55 anos do Turismo do Algarve ‘Superar desafios, construíndo o amanhã’, que decorre esta terça-feira numa unidade hoteleira em Albufeira.

“O país necessita de estabilidade em termos políticos e de uma governação estável para que não sejam bloqueados dossiers e investimentos em curso que têm relação direta e indireta com a atividade turística, como é o caso da privatização da TAP, do Novo Aeroporto ou da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, afirmou.

O líder da CTP pede por isso ao setor que permaneça atento, unido e resiliente numa altura em que o país está a passar por um novo período de instabilidade política e governativa, onde neste momento a palavra-chave é incerteza.

Francisco Calheiros salientou que seja qual for a solução política e governativa nos próximos meses, a CTP “não irá desmobilizar” e continuará a insistir na urgência de resolver processos como: uma efetiva reforma do Estado, um novo aeroporto, o TGV e da modernização da ferrovia, uma gestão mais eficiente dos territórios e soluções para a falta de mão de obra e reforço do investimento em formação e valorização das profissões turísticas.

“O turismo dá valor ao País: gera riqueza e cria postos de trabalho como nenhuma outra atividade; induz efeitos muito significativos na economia pelo estímulo a outros setores; assegura uma importante fonte de receitas fiscais e leva mais longe o nome de Portugal”, sublinhou.

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