A sazonalidade do turismo em Portugal está a diminuir mais rapidamente do que na União Europeia, revelou o Eurostat na passada terça-feira, 7 de janeiro. Mas, embora o turismo já tenha visto melhores dias, as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto são as que mais contribuem para atenuar a diferença entre os meses de maior e menor procura na hotelaria.
Em janeiro de 2018 os estabelecimentos hoteleiros portugueses registaram dormidas na ordem de 2,8 milhões, enquanto em agosto do mesmo ano o valor subiu para 9,1 milhões de dormidas. Assim, e tendo em conta estes valores, o índice de sazonalidade nacional fixou-se em 36,4%.
Dados divulgados pelo INE indicam que Portugal conseguiu aumentar o número de hóspedes no país durante todos os meses do ano, crescendo entre 4,1% em julho e 13,16% em abril, uma vez que a época da Páscoa é muito procurada. São estes valores que contrastam com a média da União Europeia, onde se observou um aumento de hóspedes entre os 0,22% em março e 6,14% em junho.
“A variação sazonal em 2018 situou-se acima da média da União Europeia em 13 países, com os típicos destinos mediterrânicos da Bulgária, Grécia, Croácia, bem como Montenegro”, explica o gabinete estatístico europeu. Em sentido contrário, “República Checa, Alemanha, Estónia, Malta, Polónia, Eslováquia, Finlândia e Kosovo apresentaram a menor variação sazonal” em 2018.
Outros países que se destacaram nos dados para o Eurostat, com grandes picos sazonais, foram a Áustria, Suíça e o Liechenstein, que registaram as maiores taxas de ocupação em fevereiro e agosto, denotando serem países de duas estações do ano.
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