A Uber Eats considera que os limites as comissões das plataformas de entrega em 20% e o travão ao aumento dos valores e taxas, no âmbito das regras do novo estado de emergência que prevê o confinamento geral, são prejudiciais tanto para os consumidores como os empresários do comércio e restauração.
A tecnológica informou esta quinta-feira que está “a analisar” as alterações que serão necessárias na aplicação e garante que está à procura de “minimizar o impacto negativo que esta alteração terá para todos neste novo confinamento”.
Para a Uber Eats, o foco é aumentar o volume de negócios dos restaurantes e apoiar a sua adaptação à entrega ao domicílio. “Apoiar o sector da restauração nesta pandemia tem sido uma das nossas prioridades no último ano. Desde março de 2020 que investimos financeiramente num plano para ajudar os mais de 6 mil restaurantes e comerciantes – e aos milhares de pessoas que dependem deles para trabalhar -, continuando a garantir um serviço de entrega aos consumidores”, começa por explicar fonte oficial da empresa.
No entanto, as regras impostas pelo Governo, que entram em vigor à meia noite, impõe limites às taxas cobradas por serviços de entregas de refeições, o que abrange apps como a Uber Eats, a Glovo ou a Bolt Food. As comissões cobradas aos restaurantes não podem exceder 20% do valor da refeição. Além disso, as taxas de entrega não podem subir, tal como havia proposto o Presidente da República no decreto de renovação do estado de emergência.
“As limitações impostas ao nosso modelo de negócio, incluindo à nossa taxa de serviço, vão forçar-nos a alterar a forma como operamos, prejudicando todos os que utilizam a nossa aplicação e que queremos apoiar. Estas medidas tornam o serviço menos acessível para os consumidores, o que limitará a procura dos restaurantes e consequentemente as oportunidades dos milhares de pessoas que fazem entregas com a nossa aplicação”, diz a Uber Eats, numa nota enviada à imprensa.
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