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Uber pode comprar rival saudita Careem Networks por 2,6 mil milhões de euros

A Uber quer entrar em bolsa com uma valorização de 106 mil milhões de euros e isso inclui a aquisição da saudita Careem Networks, por 2,6 mil milhões de euros.
25 Março 2019, 13h53

A plataforma Uber pode anunciar hoje a compra do rival ‘Careem Networks FZ’ por 3 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros), segundo fontes com conhecimento do negócio citadas pela Reuters.

A Uber planeia oferecer 1,4 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) em dinheiro e 1,7 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros) em notas conversíveis, que vão ser convertidas em ações na ‘Uber’ por 55 dólares (48 euros) por cada ação, segundo fontes da ‘Bloomberg’.

Os detentores da Careem, o príncipe saudita Alwaleed bin Talal e a companhia japonesa Rakuten, não prestaram declarações à ‘Bloomblerg’ mas as fontes do jornal revelaram que lhes foi pedido para anunciar a aquisição na terça-feira.

A plataforma de serviços com motorista planeou a aquisição da ‘Careem’ ao mesmo tempo em que se sabe que quer entrar na Bolsa com uma oferta pública inicial. A ‘Bloomberg’ avança que esta entrada na Bolsa de Nova Iorque pode ser das maiores alguma vez feita.

Apesar de só estar a pensar avançar em abril, a empresa espera alcançar uma valorização de 120 mil milhões de dólares (106 mil milhões de euros). A multinacional americana está à procura de um novo crescimento, ao mesmo tempo que a Lyft, uma das suas rivais, também deve entrar na Bolsa.

A ‘Careem’ está avaliada em mil milhões de dólares (883 milhões de euros), de acordo com o financiamento de 2016, e é uma das startups mais valiosas do Médio Oriente. Fundada em 2012, a empresa saudita conta com mais de um milhão de condutores, enquanto opera em mais de 90 cidades de 15 países diferentes.

Esta aquisição pretende mostrar o compromisso da ‘Uber’ com o Médio Oriente, sendo que é onde se encontra o fundo soberano da Arábia Saudita, um dos maiores investidores do mundo. À semelhança da ‘Uber’, a ‘Careem’ também se expandiu para a entrega de alimentação, como a Uber Eats, serviço de autocarros e viagens marcadas.

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