Na sequência da invação russa à Ucrânia durante a madrugada desta quinta-feira, o governo ucraniano anunciou que cortou relações diplomáticas com a Rússia, cumprindo a ameaça que tinha sido feita esta quarta-feira. Momentos depois, o ministro dos Negócios Estrangeiros recorreu à rede social Twitter para reiterar o apelo aos aliados.
“Com este passo concreto vão demonstrar que apoiam a Ucrânia e que rejeitam categoricamente o ais flagrante ato de agressão na Europa desde a II Guerra Mundial”, escreveu no Twitter Dmytro Kuleba.
Ukraine has severed diplomatic relations with Russia. I call on all our partners to do the same. By this concrete step you will demonstrate that you stand by Ukraine and categorically reject the most blatant act of aggression in Europe since WWII.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) February 24, 2022
Este é o primeiro rompimento diplomático entre ambos os países desde de que a Ucrânia e a Rússia declararam independência na sequência do colapso da União Soviética em 1991.
“A Ucrânia está a defender-se e não vai abdicar da sua liberdade independentemente do que possa Moscovo pensar”, disse Zelenskyy esta manhã, momentos depois de terem sido confirmados os primeiros ataques e bombardeamos em vários pontos da Ucrânia. “A Rússia atacou o nosso estado pela manhã de forma vil e suicida, assim como a Alemanha fascista fez durante a segunda guerra mundial”, atirou.
A manhã desta quinta-feira ficou ainda marcada pela reunião de emergência entre os embaixadores da NATO onde foi decido que o pacto de sanções até agora anunciado vai ser reforçado. Em Portugal, o Conselho Superior da Defesa Nacional reúne-se.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um “pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk”, no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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