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Ucrânia: Lituânia defende envio de militares da NATO em resposta a presença norte-coreana

“Se for confirmada a informação de que os esquadrões da morte da Rússia estão equipados com munições e pessoal norte-coreano, teremos de pensar em enviar tropas e outras ideias de Macron”, disse o chefe da diplomacia lituana em declarações ao Politico.
22 Outubro 2024, 16h15

O ministro dos Negócios Estrangeiros lituano, Gabrielius Landsbergis, defendeu hoje que a NATO deveria considerar a ideia do Presidente francês, Emmanuel Macron, de enviar tropas para a Ucrânia, após o alegado recrutamento de soldados norte-coreanos para o lado russo.

“Se for confirmada a informação de que os esquadrões da morte da Rússia estão equipados com munições e pessoal norte-coreano, teremos de pensar em enviar tropas e outras ideias de Macron”, disse o chefe da diplomacia lituana em declarações ao Politico.

Landsbergis lamentou que mais uma vez os parceiros da Ucrânia estejam atrasados ​​na resposta de apoio a Kiev, mas confia que juntos poderão “tomar todas as medidas necessárias para transformar as ideias do Presidente Macron em ações”.

Em fevereiro, após uma reunião sobre a Ucrânia, o Presidente francês lançou aos meios de comunicação social a ideia de se se enviar tropas para o conflito, uma proposta que foi rapidamente descartada pelos restantes parceiros da NATO.

A mesma cautela tem sido demonstrada por uma grande parte dos membros da Aliança Atlântica em relação à alegada presença de até 1.200 soldados norte-coreanos na Ucrânia, apesar das queixas de Seul, que avisou hoje que não descarta a possibilidade de enviar os seus próprios soldados para o conflito.

Por seu lado, Moscovo e Pyongyang negaram as acusações e reforçaram ainda mais a sua cooperação em matéria de defesa, na sequência das sanções que têm recaído constantemente sobre a economia russa em retaliação pela invasão da Ucrânia há mais de dois anos e meio.

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