Vinte dias desde a invasão russa à Ucrânia e a cidade de Mariupol — situada no sudeste do território ucraniano, perto da fronteira com a Rússia — ainda é alvo de intensos bombardeamentos. A população está desesperada para abandonar a cidade, mas continua encurralada, correndo grande risco de vida caso saia dos bunkers.
Numa altura do ano de temperaturas negativas naquela localidade (e em todo o território ucraniano), os cidadãos de Mariupol estiveram sem aquecimento, eletricidade ou água corrente durante grande parte das últimas duas semanas.
De acordo com a agência “Reuters”, o primeiro comboio humanitário autorizado pelas forças russas transportava mulheres e crianças e deixou Mariupol na última segunda-feira, com destino a Zaporizhzhia, uma cidade a cerca de 225 quilómetros do ponto de partida. Quando o mesmo chegou a local seguro, a Cruz Vermelha lançou um alerta, devido ao estado em que os tripulantes se encontravam.
Desde então, a Ucrânia procura fazer chegar àquelas pessoas ajuda humanitária. O objetivo é o comboio regressar a Mariupol com provisões para a população ucraniana e fazer novamente o caminho até Zaporizhzhia.
“No caminho de regresso vai trazer mais mulheres e crianças” garantiu esta terça-feira a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, citada pela “Reuters”.
Pelo menos 200 mil pessoas precisam urgentemente de ser evacuadas de Mariupol, de acordo com estimativas oficiais da Ucrânia. Mais de 2.500 pessoas morreram desde o início da invasão disse uma fonte oficial ucraniana na segunda-feira.
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