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Ucrânia: Protestos antiguerra na Europa, incluindo Lisboa, e pequenas manifestações na Rússia

Em Lisboa, na praça do Comércio, reuniram-se ao final da manhã algumas dezenas de cidadãos russos para apoiar a Ucrânia e protestar contra “a guerra de Putin”, segundo as televisões no local.
Inês Amado/JE
13 Março 2022, 13h42

Milhares de pessoas são hoje esperadas em manifestações em várias cidades da Europa, incluindo Lisboa, para protestar contra a guerra na Ucrânia, enquanto na Rússia acontecem pequenas manifestações, que são alvo da repressão das autoridades.

Em Lisboa, na praça do Comércio, reuniram-se ao final da manhã algumas dezenas de cidadãos russos para apoiar a Ucrânia e protestar contra “a guerra de Putin”, segundo as televisões no local.

Sob o lema “Russos contra a guerra do Putin na Ucrânia”, os manifestantes, a que se juntaram grupos de ucranianos, empunhavam cartazes com apelos à paz, mostraram as televisões.

Os sindicatos convocaram um protesto para Berlim e os organizadores planeiam caminhar desde a Alexanderplatz – uma grande praça da cidade em homenagem ao czar russo Alexandre I -, até um local próximo do Portão de Brandemburgo.

Para este domingo, também foram agendados protestos para as cidades de Varsóvia, Londres, Madrid, Frankfurt, Hamburgo e Stuttgart.

Na Rússia, onde os protestos contra a guerra na Ucrânia normalmente são alvo de uma forte resposta policial, o grupo de direitos OVD-Info disse que desde o início da tarde de hoje (horário de Moscovo), em 20 cidades, foram detidas 135 pessoas.

Em Taiwan, cidadãos ucranianos e apoiantes, também organizaram uma marcha em Taipei para protestar contra a invasão russa.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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