A Amnistia Internacional congratula-se com a ativação do Conselho da União Europeia da Diretiva de Proteção Temporária (TPD), que concederá proteção imediata nos Estados-Membros às pessoas que fogem do conflito em Ucrânia. Contudo, apela a “que tratem igualmente todos os que fogem deste conflito”.
“A decisão de significa que os ucranianos que procuram segurança na UE obterão rapidamente autorizações de residência, poder trabalhar e receber alojamento adequado, assistência social, assistência médica assistência e educação. Cabe agora aos Estados-Membros decidir se vão alargar isso a outros que fogem da Ucrânia. Apelamos para que tratem igualmente todos os que fogem deste conflito”, diz em comunicado a diretora do gabinete da UE da Amnistia Internacional, Eve Geddie.
Na nota divulgada esta sexta-feira, acrescenta que “todos os que fogem de um conflito no mundo devem receber proteção e ajuda para se estabelecer”, nomeadamente os afegãos. A decisão, aponta, “expôs as limitações da solidariedade da Europa”.
“É um lembrete de que a Europa tem há muito tempo as ferramentas para proteger as pessoas que fogem da guerra e ajudar os recém-chegados, e a abordagem usual da “Europa Fortaleza” é uma escolha politicamente motivada”, afirma. “A abordagem da UE está repleta de padrões duplos.”
A nota enviada às redações destaca que o TPD foi criado em 2001, no rescaldo do conflito na ex-Jugoslávia, quando, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, a Europa foi confrontada com deslocamentos em massa de pessoas resultante de um conflito na Europa, mas nunca foi ativado.
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