A Comissão Europeia definiu um “Plano de Ação” para dar resposta aos desafios com que os Estados-membros da UE se deparam. Este envolve reunir alimentos essenciais para um período de 72 horas.
O plano contempla um total de 30 medidas, que vão desde aquilo que os países em causa podem fazer até ações individuais dos cidadãos. Sobretudo, salta à vista a recomendação de garantir a autossuficiência por um período de 72 horas, na eventualidade de uma emergência. Em causa estão alimentos essenciais, planeamento de crise, disponibilidade de abrigo e outras medidas que devem ser tomadas.
Em vista está o propósito de fazer frente aos crescentes conflitos e tensões no plano geopolítico, ameaças híbridas e de cibersegurança, manipulação de informação e interferência do estrangeiro, alterações climáticas e aumento dos desastres naturais, salienta aquele organismo.
Outras “ações chave” passam por criar um dia anual dedicado a reconhecer os esforços de autoridades nacionais, regionais e locais, de forma a que as populações europeias conheçam os riscos e ameaças existentes. Os Estados-membros deverão também delinear linhas guia para o período antes, durante e depois de uma possível crise.
Na vertente da educação, deverão ser lecionadas na escola, desde tenra idade, ferramentas como a literacia dos média, como chave para os alunos serem futuros cidadãos informados, que lutem pela “desinformação e manipulação de informação”, pode ler-se. Em simultâneo, os professores terão acesso a recursos através da Plataforma Europeia de Educação nas Escolas.
Por outro lado, em programas como o European Solidarity Corps e o Erasmus+, a preparação, resiliência, participação na vida democrática e interação cívica devem ser prioridades. Para tal, organizações e instituições (desde universidades a organizações desportivas) vão poder requerer financiamento.
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