A balança de pagamentos da União Europeia (UE) apresentou um excedente de 130,4 biliões de euros (correspondente a 2,9% do Produto Interno Bruto) no segundo trimestre, uma quebra face ao excedente de 132,4 biliões de euros nos três meses anteriores (3% do Produto Interno Bruto), de acordo com o Eurostat. Mas trata-se de uma melhoria face ao excedente de 78,1 biliões de euros do período homólogo (1,8% do Produto Interno Bruto).
No segundo trimestre, e face ao trimestre anterior, verificou-se um excedente nos bens de 101,2 biliões de euros, face aos 111,6 biliões do trimestre anterior. Observou-se ainda um excedente de 53,6 biliões de euros nos serviços, face aos 45,9 biliões de euros do trimestre anterior.
Nos rendimentos primários houve um excedente de cinco biliões de euros, face aos 1,1 biliões de euros do primeiro trimestre, e nos rendimentos secundários houve um défice de 29,4 biliões de euros em relação às contas negativas de 26,1 biliões de euros do primeiro trimestre.
Verificou-se também um défice ao nível dos capitais de 9,6 biliões de euros, face ao défice de 13,5 biliões de euros do primeiro trimestre.
Entre abril e junho, a UE registou excedentes com o Reino Unido (+67,6 biliões de euros), centros financeiros offshore (+38,3 biliões de euros), Suíça (+27,5 biliões de euros), Hong Kong (+11 biliões de euros), Canadá (+10,1 biliões de euros), Brasil (+8,7 biliões de euros), Estados Unidos da América (+8,6 biliões de euros), Japão (+2,7 biliões de euros) e Rússia (+1,4 biliões de euros), e teve défice com a China (-27,7 biliões de euros) e Índia (-3,3 biliões de euros).
No segundo trimestre, a UE teve os ativos resultantes de investimento direto a descer 85 biliões de euros, e os passivos resultantes de investimento direto a recuarem 163,7 biliões de euros.
Isto fez com que a União Europeia fosse um investidor direto líquido com saídas líquidas de 78,7 biliões de euros. Ao nível da carteira de investimento registou-se uma entrada líquida de 91,6 biliões de euros, e ao nível de outros investimentos houve uma saída líquida de 137 biliões de euros.
Ao nível dos países da União Europeia 15 apresentaram excedentes e 11 tiveram défices, e um Estado-membro teve as contas equilibradas, no segundo trimestre. Os maiores excedentes foram da Alemanha (+62,3 biliões de euros), Irlanda (+35,5 biliões de euros), Países Baixos (+24,3 biliões de euros), Dinamarca (+13,7 biliões de euros), Suécia (+13,4 biliões de euros), Espanha (+13 biliões de euros) e Itália (+8,5 biliões de euros) e os maiores défices foram da Roménia (-7,7 biliões de euros), França (-6,1 biliões de euros) e Grécia (‑4,5 biliões de euros).
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