[weglot_switcher]

UE exportou cinco vezes mais carros elétricos e híbridos desde 2017 (com áudio)

Desde 2017, o volume de carros elétricos ou híbridos exportados aumentou cinco vezes. Segundo o Eurostat, houve um aumento de 150 mil carros exportados nesse ano para 725 mil em 2020.
24 Maio 2021, 12h25

O consumo por carros elétricos e híbridos da União Europeia (UE) continua a aumentar. Só no ano passado, o bloco europeu exportou perto de 5,2 milhões de carros, sendo que desses 14% foram carros elétricos ou híbridos. Já em termos de importações, que em 2020 atingiriam os três milhões de carros, as marcas europeias com modelos sustentáveis conseguiram importar 30% desse total.

De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo gabinete de estatística europeu, Eurostat, quanto aos outros modelos, 64% dos automóveis exportados foram carros a gasolina, seguidos pelos carros a diesel (22%). Já em termos de encomendas, daquele total, o bloco europeu importou 53% de automóveis a gasolina e 18% de carros a diesel.

Embora ainda não representem a maioria, e o sector tenha sido impactado pela pandemia, é possível constatar que há uma crescente aposta dos consumidores europeus no que respeita aos carros mais “amigos” do ambiente. O gabinete europeu informa ainda que desde 2017 que as exportações de carros elétricos ou híbridos registaram um aumento de cerca de cinco vezes, tendo passado de 150 mil carros exportados nesse ano para 725 mil em 2020.

Menos expressivas foram as importações de carros elétricos ou híbridos, tendo passado de 301 mil carros importados em 2017 para 893 mil no ano passado.

O Eurostat nota ainda que entre os 725 mil veículos elétricos ou híbridos exportados na UE, quase metade eram híbridos não plug-in (49%), enquanto cerca de um quarto eram elétricos (27%) ou híbridos plug-in (24 %). Ao mesmo tempo, dos 892 mil carros elétricos ou híbridos elétricos importados pelo bloco comunitário, metade eram híbridos não plug-in (50%), um terço eram elétricos (34%) e os híbridos plug-in representavam o restante (16%).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.