O projeto é europeu e tem a bordo o investigador Júlio Carneiro do Instituto de Ciências da Terra da Universidade de Évora. Objetivo? Identificar potenciais locais para instalações-piloto de armazenamento geológico de CO2, tecnologia que evita a libertação para a atmosfera do dióxido de carbono produzido pelas indústrias dos setores eletroprodutor, siderúrgico ou cimenteiro.
O gás, explica o investigador, é injetado no subsolo, a grandes profundidades, onde fica sequestrado nas rochas de forma permanente. O ambiente ganha duas vezes, contabiliza: reduzem-se diretamente as emissões de gases com efeito de estufa e contribui-se para uma economia circular, uma vez que o CO2 capturado pode ser reutilizado na produção de metano ou de combustíveis sintéticos.
PilotSTRATEGY – CO2 Geological Pilots in Strategic Territories, tem uma um orçamento na casa dos 10 milhões de euros e envolve instituições públicas e privadas de sete países: além de Portugal, França, que lidera o projeto, através do Bureau de Recherches Géologiques et Minières, Espanha, Grécia, Polónia, Alemanha e Reino Unido. A UÉ participa em parceria com a Galp e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
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