A UGT apelou esta quinta-feira ao Governo e às operadoras de telecomunicações para que as restrições de acesso à internet não prejudiquem os trabalhadores e os estudantes que estão em teletrabalho ou ensino à distância.
Numa nota de imprensa, a central sindical lembrou que o Governo estabeleceu a possibilidade de as operadoras de telecomunicações limitarem e inibirem a plena utilização da internet e outros serviços, de forma a salvaguardar o normal funcionamento das redes para serviços críticos e essenciais.
“Esta é uma medida que a UGT compreende e subscreve, (…) na medida que se afigura ser importante para dar resposta a uma crise de saúde pública que coloca em causa a vida de todos nós. No entanto, devemos alertar que consideramos que esta medida impõe regulação e intervenção adicionais, que ponham cobro a potenciais consequências negativas para os trabalhadores, estudantes e consumidores, num momento de grave crise pandémica, que implica que centenas de milhar de cidadãos se encontrem nas suas casas em regime de teletrabalho e ensino à distância”, afirmou.
Assim, a UGT exigiu que o Governo tome medidas que garantam que “o direito ao trabalho e o direito à educação, não são comprometidos”.
A central sindical defendeu ainda que é necessário deixar claro que os trabalhadores que não consigam desenvolver a sua atividade profissional em casa, devido àquela determinação do Governo, não podem ser responsabilizados por tal.
A UGT considerou ainda essencial garantir o acesso, em condições adequadas, aos serviços de telecomunicações para os agregados em que existam alunos com ensino à distância e defendeu a gratuitidade da internet, com caráter de urgência, para todos os agregados mais carenciados.
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