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“Um dos homens mais influentes da história de Itália”. Meloni reage à morte de Berlusconi

Num vídeo divulgado nas suas contas oficias nas redes sociais, com o título “Adeus, Silvio”, Giorgia Meloni considerou que o antigo chefe do executivo italiano, que morreu hoje aos 86 anos, foi, “acima de tudo, um combatente, um homem que nunca teve medo de defender as suas convicções”.
12 Junho 2023, 11h31

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, destacou hoje Silvio Berlusconi como “um dos homens mais influentes da história de Itália”, considerando que, com ele, o país aprendeu “que não deveria deixar mais que lhe impusessem limites”.

Num vídeo divulgado nas suas contas oficias nas redes sociais, com o título “Adeus, Silvio”, Giorgia Meloni considerou que o antigo chefe do executivo italiano, que morreu hoje aos 86 anos, foi, “acima de tudo, um combatente, um homem que nunca teve medo de defender as suas convicções”.

“Foi precisamente essa coragem, determinação, que fez dele um dos homens mais influentes da história de Itália e que lhe permitiu fazer verdadeiros progressos no mundo da política, da comunicação e dos negócios”, salientou.

Meloni defendeu ainda que, com Berlusconi, “a Itália aprendeu que não deveria deixar mais que lhe impusessem limites nem dar-se por vencida”.

“Com ele, lutámos, ganhámos e perdemos muitas batalhas e, também por ele, levaremos a cabo os objetivos que, juntos, nos propusemos. Adeus, Silvio”, acrescentou.

O técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, que venceu duas vezes a Liga dos Campeões com o AC Milan sob o comando de Berlusconi, tuitou uma homenagem: “A tristeza de hoje não apaga os momentos felizes que passámos juntos”. “um homem leal, inteligente e sincero”, que foi fundamental para sua vida como jogador e treinador, disse.

O clube AC Monza, propriedade de Silvio Berlusconi desde 2018, homenageia o político no seu site: “Para sempre connosco. “Adriano Galliani e todo o AC Monza lamentam a perda de Silvio Berlusconi. Um vazio que nunca poderá ser preenchido. Obrigado por tudo, presidente”.

O partido Irmãos da Itália, que lidera o governo da Itália juntamente com o Força Itália e a Liga, twittou em memória de Berlusconi que “Vamos lembrá-lo como uma das figuras mais importantes, decisivas e apreciadas da história política italiana”.

O ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, de centro-esquerda e seu adversário político, deixou também uma homenagem a Berlusconi. O atual líder do partido Italia Viva escreveu: “Muitos o amavam, muitos o odiavam: todos hoje devem reconhecer que o seu impacto na vida política, mas também económica, desportiva e televisiva foi sem precedentes. Hoje, a Itália chora juntamente com a sua família, os seus entes queridos, as suas empresas. A todos aqueles que o amaram, o meu abraço mais afetuoso e sincero. Nestas horas tenho comigo as lembranças de nossos encontros… dos nossos acordos, dos nossos confrontos”.

Guido Crosetto, ministro da Defesa da Itália, prestou homenagem a Berlusconi dizendo que o ex-primeiro-ministro italiano deixa para trás um “enorme vazio. Uma era acabou, uma era está a fechar-se”, disse no Tweeter. “Eu amava-o. Adeus Sílvio”.

Silvio Berlusconi foi uma figura polémica, magnata dos ‘media’, conservador e de direita e primeiro-ministro de Itália durante nove anos (1994-1995, 2001-2006, 2008-2011).

Foi alvo de acusações de corrupção e esteve no centro de escândalos sexuais que culminariam na sua expulsão do Senado italiano, em 2014.

Em 2022, o multimilionário regressou à ribalta política como senador e líder do partido que fundou, Força Itália, membro da coligação de direita e extrema-direita atualmente no poder, liderada pela primeira-ministra Giorgia Meloni.

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