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Entrevista Nuno Côrte-Real: um maestro e compositor nada clássico

Nuno Côrte-Real vibra com os desafios da composição e da direção musical. E deixa no ar uma pergunta: por que razão muitas salas europeias se limitam a programar a música clássica a que chama “dissonante e sem ritmo”?
13 Abril 2025, 11h00

Nuno Côrte-Real tem-se afirmado como um dos mais importantes compositores portugueses da atualidade. Outra faceta sua é a do “homem que sobe ao pódio com uma batuta”. Mas quiçá uma viagem no tempo nos possa revelar um pouco sobre a pessoa e o artista. Recorda que despertou para a música quando ouviu a 7ª Sinfonia de Beethoven, teria uns 9, 10 anos. O arrebatamento foi tal que começou a estudar música aos 13 e não mais parou. Começou pela guitarra clássica e ainda se aventurou no alaúde, mas a composição falou mais alto.

Concluiu o Curso Superior de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa, em 1995, e mudou-se para a Holanda, onde viveu e estudou entre 1996 e 2002. Paralelamente ao curso de Composição do Conservatório de Roterdão, estudou direção de orquestra, o que lhe permitiu dar mais um passo na sua carreira, i.e., dirigir obras da sua autoria. Sabemos ainda que é um grande apreciador de canções.

Será que canta no duche, brincamos. [sorriso] “Cantei muito quando era jovem” (leia-se mais jovem), “sobretudo música coral”, diz ao JE. Agora já não canta, mas compõe “muitas canções para vozes clássicas ou para vozes de jazz”. E graceja: “se calhar, essa é a minha forma de cantar no duche”.

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