O diretor executivo da Ferrari fez saber que quase um terço (30%) dos novos clientes da marca têm menos de 40 anos. Em simultâneo, os novos clientes são 10% mais jovens do que a totalidade dos consumidores à escala global.
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Benedetto Vigna é o cérebro da construtora de veículos desportivos desde junho de 2021 e avançou com estes números e entrevista à estação norte-americana “CNBC”. O responsável abordou as limitações na cadeia de produção, face à procura existente, deixando a garantia de que não existe o objetivo de aumentar o volume de vendas, de forma a corresponder às listas de espera existentes.
“Somos uma marca que não está à procura de volume”, garantiu, sublinhando que o valor da Ferrari está nos carros serem “únicos, limitados e exclusivos”.
Numa altura em que a marca sediada em Maranello, Itália, tem filas de espera que chegam a três anos, para alguns dos seus carros, Vigna assegura que a Ferrari podia produzir mais, “mas isso não faz sentido”. Neste âmbito, a política da empresa segue a tradição definida pelo seu fundador, Enzo Ferrari, quando disse que a Ferrari iria produzir “menos um carro do que o mercado pede”.
No ano passado, a Ferrari construiu 13.221 viaturas, mais 18,5% do que em 2021, com o lucro a aumentar 13% no mesmo período. Ainda assim, continua a ver potenciais clientes que nem conseguem ser colocados nas filas de espera, em resultado de a oferta estar tão longe de corresponder à procura existente.
Por esta altura, a empresa está a construir uma fábrica de veículos híbridos e elétricos, mas não é certo até que ponto vai aumentar a produção a nível global.
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