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Uma em cada três empresas de compra e venda de imóveis está em risco de incumprimento

O sector de compra e venda de imóveis apresenta um elevado risco para 32% das empresas portuguesas, enquanto 57% enfrentam um risco considerado médio e apenas 11% desfrutam de uma situação de baixo risco, segundo o relatório da Iberinform.
5 Abril 2024, 10h56

Apesar de Portugal ter registado um aumento de 37% no volume de transações imobiliárias em 2022, uma em cada três empresas de compra e venda de imóveis encontra-se em risco de incumprimento, segundo o relatório do Insight View da Iberinform revelado esta sexta-feira, 5 de abril.

O sector de compra e venda de imóveis apresenta um elevado risco para 32% das empresas portuguesas, enquanto 57% enfrentam um risco considerado médio e apenas 11% desfrutam de uma situação de baixo risco.

As microempresas têm um peso de 94% do total, enquanto as pequenas empresas compõem cerca de 6%, e as médias e grandes empresas representam menos de 1%.

Ao nível das regiões, Lisboa continua a ser a principal área de concentração das empresas imobiliárias com 39%, seguida pelo Porto (19%), Braga (8%), Faro (6%), e Setúbal (5%), com as restantes regiões do país a representarem 23% das empresas.

Em relação ao risco de crédito, Faro é o distrito mais vulnerável, com 36% das empresas a enfrentarem um risco elevado ou máximo de incumprimento, seguida por Lisboa (34%), Setúbal (33%), Braga (32%), e Porto (31%).

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