Ponto prévio: não é seguro que a privatização da TAP se realize em 2024, ainda que exista a expectativa de que possa vir a fazer-se. Aliás, a operação de privatização de entre 51 e 85% do capital que o Estado detém na companhia aérea estava prevista – pelo então primeiro-ministro, António Costa – para 2023. Mas o processo encontrou contrariedades sucessivas, sendo a maior delas a demissão do próprio António Costa.
Agora, a dias de entrarmos em 2024, o cenário em cima da mesa é o de eleições legislativas em 10 de março. Não é claro, pelas sondagens, quem está mais perto da vitória, mas sabe-se desde já as posições dos candidatos dos dois partidos mais perto de governar, o PS e o PSD, quanto à privatização da companhia.
Enquanto Luís Montenegro, do PSD, quer um negócio que envolva a privatização a 100%, o novo secretário-geral do PS e antigo ministro com a tutela da TAP, Pedro Nuno Santos, quer vender uma posição reduzida do capital, por forma a que o Estado mantenha o controlo sobre os destinos e a estratégia da companhia. Porquê a longa introdução? Porque esta diferença de posições influencia o preço que os interessados estão dispostos a pagar e, em última análise, quantos e que players chegarão a apresentar uma proposta final vinculativa pela companhia.
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