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União Europeia concedeu 3,7 milhões de autorizações de residência no ano passado

Dados do Eurostat, divulgados esta quinta-feira, revelam que 14,3% das autorizações têm na base razões relacionadas com estudos e foram maioritariamente concedidas a chineses. O emprego é, no entanto, o principal motivo das autorizações e os cidadãos da Ucrânia os principais beneficiários.
12 Setembro 2024, 11h39

A União Europeia (UE), como um todo, emitiu mais de 3,7 milhões de autorizações de residência a cidadãos de países terceiros em 2023, revela o gabinete de estatísticas da UE, o Eurostat, esta quinta-feira, 12 de setembro. O número representa um aumento de 4,7% em comparação com 2022 e é o mais elevado de sempre.

O emprego está na base da maior parte das autorizações concedidas, com uma fatia de 33,8%, o equivalente a 1,3 milhões do total. Os dados assinalam, no entanto, o um decréscimo, embora modesto, face a 2022 (-0,4%; -4 662).

As razões familiares representam a segunda maior fatia: 26,4% (986 453) do total de autorizações, o que traduz um acréscimo de 6,4%, equivalente a  58 943 autorizações,  face a 2022. Outros motivos, incluindo a proteção internacional, têm um peso idêntico: 25,6% (956 646), com um aumento de 5,3% (+48 406).

Razões relacionadas com a educação também têm uma expressão significativa: 14,3% do total das primeiras autorizações de residência concedidas. Números gordos são mais de meio milhão. Encontra-se aqui o maior crescimento global: 13,5%, o que equivale a mais 63. 674 pedidos com luz verde dos estados-membros.

De acordo com o Eurostat, o maior número de autorizações de residência foram concedidos a naturais da Ucrânia: 307 313, seguindo-se a Bielorrússia: 281 279 e a Índia, com 207 966.

Quando se olha para os 10 principais países de cidadania dos que receberam autorizações de residência, o emprego foi a razão mais frequente para os cidadãos da Ucrânia (71,7%), Bielorrússia (52,3%), Índia (45,2%) e Turquia (31,8%). Outras razões, incluindo a proteção internacional, predominaram nos cidadãos da Síria (77,3%) e do Afeganistão (85,1%). As razões familiares representaram a maior parte das autorizações para nacionais de Marrocos (50,3%), Rússia (39,4%) e Brasil (35,3%), enquanto os nacionais da China receberam sobretudo autorizações por motivos de educação (37,8%).

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