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União Europeia não planeia remover restrições a viagens da África do Sul

Os ministros da Saúde vão reunir-se na terça-feira para debater a Ómicron, mas não planeiam aliviar as restrições às viagens.
6 Dezembro 2021, 16h24

Os ministros da saúde da União Europeia (UE) vão discutir a pandemia do coronavírus e a disseminação da variante Ómicron na terça-feira, mas não devem tomar qualquer decisão sobre a flexibilização das restrições a viagens, segundo a “Reuters”.

A proibição de viagens “sempre teve o objetivo de ser uma medida limitada no tempo”, disse fonte próxima de Bruxelas à “Reuters”, acrescentando, no entanto, que não existem plano para suspender as restrições às viagens. “Ainda não estamos a trabalhar nesse sentido”, garantiu.

Outras duas fontes da UE familiarizadas com o trabalho dos ministros da saúde disseram que nenhuma decisão sobre a proibição de viagens é esperada para a reunião de terça-feira.

De recordar que Botswana, Eswatini, Lesotho, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zimbabwe são os países da África são os países abrangidos pelas restrições impostas pela UE.

No final de novembro, os estados da UE concordaram em impor restrições às viagens de sete países da África do Sul depois de terem sido relatados vários casos da variante Ómicron, que é considerada altamente infeciosa e que muitos cientistas consideram que poderá substituir a Delta.

A África do Sul, tal como a Organização Mundial de Saúde, criticaram a proibição de viagens que penalizou o país por ter sido o primeiro a identificar a variante. Os Estados Unidos, o Reino Unido e muitos outros países impuseram proibições semelhantes às da UE.

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