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Unilabs lança novo teste PCR para detetar variante Delta

Numa altura em que a variante Delta representa mais de 50% dos novos casos em Portugal, a Unilabs divulgou que foi desenvolvido um novo teste PCR especificamente para detetar esta nova estirpe.
Teste Coronavírus
29 Junho 2021, 16h03

Perante o aumento da propagação da variante Delta em Portugal e na Europa, a Unilabs lançou um novo teste PCR à Covid-19 que identifica especificamente essa estirpe do vírus SARS-CoV-2.

Em comunicado, Timóteo Guimarães, que lidera a unidade Covid-19 da Unilabs, “a variante Delta está a espalhar-se rapidamente e, muito em breve, será a variante dominante da Covid-19 em várias partes da Europa”. Em Portugal, o Instituto Nacional Ricardo Jorge estima que a variante Delta representava, em maio, cerca de 4% dos novos casos. Em junho, o aumento foi “galopante” e representa agora mais de 50% dos novos casos.

“Estamos a utilizar as mesmas técnicas que criámos para detetar a variante de Kent e esperamos também detetar rapidamente quaisquer futuras variantes”, acrescentou o responsável

Desde o início da pandemia Covid-19, a Unilabs, que produz testes PCR de “gold stardand”, já realizou mais de 12 milhões de testes Covid-19 em todo o mundo.

Em países como Portugal, França, Suíça, Suécia, Espanha, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos, os dados recolhidos pela Unilabs na realização de testes estão a ser utilizados para detetar a propagação da nova variante e identificar novas variantes, ajudando as autoridades de saúde a implementar medidas para conter o vírus. Uma abordagem baseada na evidência científica resulta em medidas de confinamento mais inteligentes, ajudar a salvar vidas e a minimizar os impactos económicos da pandemia.

Com uma rede de laboratórios e técnicos especialistas espalhada por 16 países, a Unilabs está a trabalhar com empresas, autoridades de saúde e governos no desenho de estratégias eficazes de testagem, cooperando ainda com companhias áreas para ajudar na testagem de passageiros em voos internacionais.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estimou, na semana passada, que a variante Delta do SARS-CoV-2 representará 90% das novas infeções na Europa até final de agosto e um aumento nos internamentos e mortes.

Apontando que a mutação detetada na Índia (e designada como Delta) é entre 40% a 60% mais transmissível do que a variante detetada no Reino Unido, estando também associada a um maior risco de hospitalizações e mortes, a agência europeia assinala que “aqueles que receberam apenas a primeira dose — de um processo de vacinação de duas — estão menos protegidos contra a infeção da variante Delta do que contra outras variantes, independentemente do tipo de vacina”. “No entanto, a vacinação completa proporciona uma proteção quase equivalente contra a variante Delta”, acrescenta.

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