O TikTok bloqueou todo o conteúdo internacional na Rússia, mas permite que o conteúdo histórico enviado por contas domésticas permaneçam online, segundo o “The Guardian”.
No domingo, a aplicação de compartilha de vídeos de propriedade chinesa anunciou que ia proibir a transmissão ao vivo e o upload de novos conteúdos na Rússia, depois do Kremlin ter criminalizado a disseminação do que considera notícias falsas sobre a invasão à Ucrânia.
O TikTok argumentou que não queria colocar os funcionários ou utilizadores russos em risco de punições criminais severas, pois descreveu o serviço como uma fonte de “alívio e conexão humana durante um período de guerra”. De destacar que o TikTok é a 10ª aplicação mais popular na Rússia.
As medidas do TikTok estenderam-se ao bloqueio de todo o conteúdo não-russo, o que significa que o único conteúdo que os utilizadores russos podem ver são vídeos antigos enviados por contas na Rússia.
O acesso russo ao conteúdo da Internet de dentro e de fora da Rússia foi severamente reduzido pela invasão da Ucrânia. O Facebook e Twitter viram os seus serviços bloqueados pelo regulador de comunicações russo depois das plataformas terem apagado publicações noticiosas apoiadas pelos órgãos de comunicação estatal.
De acordo com o tracking.exposed, uma organização sem fins lucrativos que usou endereços IP russos para tentar aceder a conteúdo não russo do TikTok, revelou que as contas da Organização Mundial da Saúde e do popular TikToker Charli D’Amelio estão entre as contas inacessíveis na Rússia.
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