As vacinas desenvolvidas pela Pfizer e pela AstraZeneca mostraram ser altamente eficazes contra a variante proveniente da Índia após as duas doses, indica um novo estudo do Instituto de Saúde Pública de Inglaterra, sustenta a “BBC”. As duas doses fornecem um nível de proteção contra a infeção provocada pela variante indiana semelhante à variante britânica.
Ainda assim, o estudo indica que as vacinas apenas mostram ser 33% eficazes contra a variante indiana três semanas após a primeira dose, um valor bastante reduzido tendo em conta o risco elevado de transmissibilidade da estirpe. A Pfizer e a AstraZeneca mostravam uma eficácia de 50% contra a variante inglesa.
A entidade responsável pelo estudo afirmou que as vacinas são também eficazes na prevenção de internamentos hospitalares e de mortes. O instituto analisou ainda a vacina da Moderna mas apontou que o número de pessoas que participaram no estudo era demasiado pequeno para incluir os avanços nas conclusões finais.
O secretário de Estado da Saúde britânico, Matt Hancock, apontou que os dados mostrara, que receber as duas doses das vacinas contratadas é “absolutamente vital”, sendo que as descobertas o deixaram “cada vez mais confiante” que as restrições terminem no próximo dia 21 de junho.
Priti Patel, secretária do Interior, admitiu que os resultados do estudo são bastante positivos mas que as regras precisam de continuar a ser seguidas para que o desbloqueio aconteça e que possa abrir portas aos turistas.
Ainda que a reabertura se mantenha a 21 de junho, Priti Patel defendeu os requisitos de teste PCR realizado antes do voo de chegada e que os países da lista vermelha continuem a realizar quarentena quando chegam ao Reino Unido.
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