[weglot_switcher]

Vai nascer uma segunda central eólica offshore no mar português

Projeto dos irlandeses da Gazelle Wind Power na Aguçadoura recebeu luz verde das autoridades nacionais.
10 Abril 2025, 13h37

Vai nascer uma segunda central eólica offshore no mar português. O projeto piloto Nau Azul dos irlandeses da Gazelle Wind Power vai produzir eletricidade em frente à Aguçadoura, Póvoa de Varzim, distrito do Porto.

Com 2 megawatts (MW) de capacidade, o projeto recebeu a aprovação por parte das autoridaes nacionais ao receber o Titulo de Utilização Privativa do Espaço Marítimo (TUPEM), uma licença crucial, durante 10 anos.

Emitida pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), a licença dá à companhia “direitos exclusivos para ocupar e utilizar uma designada área de espaço marítimo nacional para a instalação, operação e teste da sua inovadora plataforma tecnológica flutuante”.

Este passo vai permitir à empresa “preparar a instalação do piloto” que vai funcionar como “guião para projetos comerciais em todo o mundo. É um grande passos no nosso caminho para a comercialização”, disse em comunicado Jon Salazar CEO da empresa.

“Este projeto é crítico para demonstrar que o design patenteado, leve e modular da Gazelle pode funcionar em águas profundas, reduzindo os custos nivelizados de energia”, pode-se ler.

Foi aqui ao largo da Aguçadoura que esteve instalado o piloto do Windfloat 1 cuja versão definitiva – Windfloat Atlantic – está hoje instalada ao largo de Viana do Castelo, com 25 MW.

Entre as mais-valias do projeto, a empresa destaca  a possibilidade de ser transportada a partir de portos com águas pouco profundas, reduzindo custos.

Além de criação de  empregos, a empresa diz que vai trabalhar com instituições educacionais como o IPVC, INESCTEC e INESCTEC.OCEAN.

“Desde a produção à assemblagem , a operações marítimas e manutenção, o projeto Nau Azul vai apoiar oportunidades de empregos qualificados e ajudar a estimular o crescimento económico na área de Viana do Castelo”, acrescenta.

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.