[weglot_switcher]

Valor acumulado dos certificados de aforro das séries E e F limitado a 250 mil euros

Portaria que cria uma nova série de certificados de aforro coloca em 50 mil euros o valor máximo destes certificados. Este valor acumula, contudo, com valor aplicado na série E até 250 mil euros.
inflação
3 Junho 2023, 15h30

O limite máximo de subscrição na nova série de certificados de aforro (CA), a série E, está balizado nos 50 mil euros, mas este acumula com o valor aplicado na série E não podendo exceder os 250 mil euros.

A portaria que cria uma nova série de certificados de aforro, designada ‘série F'”, agora divulgada no site da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), coloca em 50 mil euros o valor máximo destes certificados por conta aforro.

Um valor que, refere a mesma fonte, “poderá ser alterado por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças”, mas que é cinco vezes inferior ao montante máximo por conta aforro (250 mil unidades sendo cada unidade correspondente a um euro) permitido ao abrigo da série E – que foi suspensa na sexta-feira.

Além do limite dos 50 mil euros, a portaria, com data de 02 de junho, define, então, como “máximo de certificados da ‘série F’ acumulado com certificados da ‘série E’ por conta aforro” as “250.000 unidades” (que correspondem a 250 mil euros).

Na série E, que agora foi descontinuada e que vigorava desde 2017 (sucedendo à D, criada em 2015, mas mantendo as condições, sendo apenas determinado o fim dos títulos físicos), o máximo por conta aforro não estava dependente dos valores que uma pessoa tivesse aplicado nas anteriores séries A, B ou C.

A taxa de juro base da série E, agora suspensa, acompanha a evolução da Euribor a três meses, não podendo da fórmula de calculo resultar um valor inferior a 0% e superior a 3,5% ao que acrescia um prémio de permanência de até 1%.

O prazo máximo para deter estes títulos era 10 anos.

Já a taxa de juro base da nova série F também varia consoante a Euribor a três meses, não podendo ir além dos 2,5%, a que acresce um prémio de permanência que pode ir até 1,75%.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.