Portugal verificou um aumento do valor líquido global das unidades de participação em circulação dos fundos de investimento no segundo trimestre de 2020, reporta o Banco de Portugal. Este indicador ficou 600 milhões de euros acima do registado no primeiro trimestre do ano.
Esta é a maior do parâmetro em questão desde o primeiro trimestre de 2019 e foi conseguida sobretudo graças à valorização dos ativos. Decompondo em rubricas, verifica-se que o maior crescimento se registou nos títulos de capital, com o aumento da posição em unidades de participação e ações e outras participações em 400 milhões de euros e 200 milhões de euros, respetivamente, além do aumento de 300 milhões em títulos de dívida. Já os depósitos recuaram 200 milhões.
O setor mais investidor em fundos em Portugal continua a ser o dos particulares, que contabilizam 47% do total das unidades de participação em circulação. Esta posição foi reforçada com um aumento de 600 milhões no segundo trimestre de 2020. As percentagens de unidades de participação em circulação detidas por instituições financeiras monetárias e sociedades de seguros e fundos de pensões mantiveram-se estáveis relativamente ao primeiro trimestre do ano.
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