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Valor sob gestão dos fundos de investimento mobiliário sobe 2,8% em maio

A Sonae SGPS foi o título com maior peso nas carteiras dos fundos, representando 10,2% do total investido, com um crescimento mensal de 5,3%. Seguiram-se a EDP Renováveis, cujo valor nas carteiras dos fundos subiu 2,5%, e a Jerónimo Martins, cujo valor aumentou 4,8% face a abril.
15 Junho 2021, 17h11

Em maio de 2021, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 16.435,2 milhões de euros, mais 446,8 milhões (2,8%) do que em abril, revela esta terça-feira a CMVM. Já nos fundos de investimento alternativo (FIA), o valor mensal sob gestão cresceu 0,3% para 305,7 milhões de euros.

A Comissão de Mercado de Valores Mobiliário diz ainda que o valor das aplicações dos fundos de investimento em ações subiu 5,7% nas de emitentes nacionais e 3,6% nas de emitentes estrangeiros, em comparação com o mês anterior.

No que respeita à dívida pública, o valor das aplicações recuou 30,7% na nacional e aumentou 7,1% na estrangeira. O valor aplicado em obrigações cresceu 0,8% nas de emitentes nacionais e 3,6% nas de emitentes estrangeiros.

As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado foram a Caixa Gestão de Ativos (33,4%), a IM Gestão de Ativos (21,6%) e a BPI Gestão de Ativos (18,1%).

A Sonae SGPS foi o título com maior peso nas carteiras dos fundos, representando 10,2% do total investido, com um crescimento mensal de 5,3%. Seguiram-se a EDP Renováveis, cujo valor nas carteiras dos fundos subiu 2,5%, e a Jerónimo Martins, cujo valor aumentou 4,8% face a abril.

No que respeita ao investimento em títulos da União Europeia, os mais representativos nas carteiras dos fundos de investimento foram a LVMH, a Siemens e a Inditex. Fora da União Europeia destacaram-se a Alphabet, a Exxon Mobil e a Microsoft.

A Alemanha foi o principal destino de investimento dos fundos de investimento mobiliário em maio, ao absorver 15,7% do total das aplicações dos fundos, seguida dos Estados Unidos (15,6%) e de França (12,0%). Portugal absorveu 4,4% do investimento.

“Em maio foram constituídos o fundo de poupança reforma harmonizado ‘BIZ Europa PPR/OICVM’, gerido pela BIZ Capital, e o fundo de investimento alternativo flexível ‘BISON China Flexible Bond Fund’, gerido pela LYXN Asset Managers. Foi também liquidado o fundo de ações ‘Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Poupança Ações Santander PPA’, gerido pela Santander Asset Management”, diz a CMVM em comunicado.

O mês passado houve ainda a fusão por incorporação de dois fundos geridos pela Santander Asset Management: do fundo de obrigações ‘Popular Obrigações Curto Prazo – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações’ no fundo de obrigações ‘Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Santander Obrigações Curto Prazo’; e do fundo de ações ‘Popular Acções – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações’ no fundo de ações ‘Fundo de investimento Mobiliário Aberto de Ações Santander Ações Europa’, detalha a comissão.

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