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Variante Delta já é responsável por 70% dos novos casos de infeção por Covid-19 em Portugal

A DGS estima que, a manter-se a taxa de crescimento, o tempo para atingir a taxa de incidência acumulada a 14 dias de 240 casos por 100 mil habitantes seja inferior a 15 dias para o nível nacional, limiar que já foi ultrapassado em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.
André Kosters / Lusa
2 Julho 2021, 21h28

A variante Delta ou associada à Índia foi a variante dominante, com uma frequência relativa de 70% dos casos, na semana 24 (14 a 20 de junho) em Portugal, revela a Direção-Geral da Saúde. O número de novos casos de infeção por Covid-19 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 200 casos, com uma tendência “crescente” a nível nacional.

A DGS estima que, a manter-se a taxa de crescimento, o tempo para atingir a taxa de incidência acumulada a 14 dias de 240 casos por 100 mil habitantes seja inferior a 15 dias para o nível nacional, limiar que já foi ultrapassado em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.

O número diário de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente também revela uma tendência “crescente”, correspondendo a 47% (semana passada 43%) do valor crítico definido de 245 camas ocupadas.

Ao nível nacional, a proporção de testes positivos para Covid-19 foi de 3,2%, “valor que se mantém abaixo, mas agora mais próximo, do limiar definido de 4%”, afirma a DGS. A proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 7,5%, mantendo-se abaixo, do limiar de 10%

A DGS revela que, nos últimos sete dias, 90% dos casos de infeção por Covid-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foram rastreados e isolados 78 % dos seus contactos.

“A análise dos diferentes indicadores mostram uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de elevada intensidade e tendência crescente, disseminada em todo o país – atualmente com maior impacto na região de LVT e Algarve – e associada à disseminação crescente da variante Delta, que é dominante em Portugal continental. No último mês, o aumento da atividade epidémica tem condicionado, um aumento gradual na pressão dos cuidados de saúde, em especial na ocupação dos Cuidados Intensivos”, conclui a DGS.

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