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Vasco Cordeiro defende que BCE deve “ouvir” famílias que se sentem “encostadas à parede”

O líder do PS Açores aponta que as famílias se sentem “encostadas à parede por causa das subidas das taxas de juro”, sendo que não vêem ser “acolhidas aquelas que são as suas preocupações”.
Vasco Cordeiro
9 Setembro 2023, 21h00

O presidente do Comité das Regiões Europeu e ex-presidente do Governo dos Açores diz que o Banco Central Europeu (BCE) deve parar para “ouvir” as famílias, deixando no ar uma sugestão de pausa na subida das taxas de juro.

Em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios, Vasco Cordeiro lembra que estas subidas contínuas têm impactos e que vão existir “consequências destas tensões” que vão “muito além da questão da satisfação de encargos com empréstimos de habitação”.

Quando questionado sobre uma paragem nas subidas, Vasco Cordeiro pede só para o BCE “ouvir” as pessoas, que apelam a um travão. “Ouvir e prestar atenção ao impacto que esta situação tem”.

O líder do PS Açores aponta que as famílias se sentem “encostadas à parede por causa das subidas das taxas de juro”, sendo que não vêem ser “acolhidas aquelas que são as suas preocupações”. “Isso tem consequências e impactos políticos”, atira.

Para Vasco Cordeiro, as consequências políticas levam à abertura a “fenómenos extremistas”, que se aproveitam para “cavalgar a insatisfação das famílias”.

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