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Venda da Groundforce à Swissport pode ficar fechada nos próximos dias, diz sindicato

O SITAVA anuncia que vai avançar com um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário a partir das zero horas do dia 15 de Julho, até às 24 horas do dia 29 de Julho perante o atraso no pagamentos dos salários aos trabalhadores da Groundforce. O sindicato avisa também que está preparado para realizar greve entre 30 de julho e 1 de agosto.
30 Junho 2021, 10h44

A venda da Groundforce aos suíços da Swissport pode ficar fechada nos próximos dias, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).

“Possível venda à Swissport: decorre nesta fase o processo de due diligence [fase de análise aprofundada], aguardando-se nos próximos dias uma decisão final”, disse o sindicato em comunicado divulgado esta quarta-feira, 30 de junho.

O SITAVA também faz um ponto de situação da empresa de gestão de bagagens, passageiros e carga nos aeroportos nacionais.

Em relação ao processo de insolvência que decorre no Tribunal do Comércio de Lisboa, “continuam a decorrer diligências, aguardando-se a todo o momento a decisão do Juiz”.

Sobre a “possível execução por parte do Montepio Geral, o sindicato aponta que “é público também que o Montepio contratou o Bison Bank para organizar um leilão das ações, estando à espera do resultado
da avaliação da Deloitte”.

No comunicado, o SITAVA denuncia que os salários relativos a junho não vão ser pagos a horas na Groundforce. “Depois do sucedido com o atraso nos salários de fevereiro, bem como com o pagamento
em duas prestações no mês de maio, vemo-nos agora confrontados com mais um mês em
que os salários não vão ser pagos atempadamente”.

O SITAVA anuncia assim que vai avançar com um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário a partir das zero horas do dia 15 de Julho, até às 24 horas do dia 29 de Julho.

O sindicato também garante que “entregará em tempo útil um pré-aviso de greve para os dias 30 e 31 de Julho e 1 de Agosto, procedimento que adotaremos nos meses seguintes, enquanto se justificar”, para garantir que a empresa não voltará a abusar de novo da “paciência” dos trabalhadores.

O sindicato vai realizar no dia 15 de julho em Lisboa um plenário de associados.

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