É desta que avança o negócio para a venda da TVI?
De acordo com o jornal “Expresso” Paulo Fernandes, dono da Cofina, grupo que inclui meios de comunicação como o Correio da Manhã, Record, Sábado e Jornal de Negócios, assinou um memorando há cerca de três semanas, que lhe garantiu exclusividade nas negociações com a espanhola Prisa, empresa detentora da estação televisiva.
Que outros grupos estiveram interessados na compra da TVI?
A Altice foi o outro grande grupo que mostrou interesse na compra da TVI. A Altice anunciou a 14 de julho, de 2017 que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, dona da TVI, entre outros meios, numa operação avaliada em 440 milhões de euros. A operação envolvia ainda uma OPA da Meo à Media Capital.
O que disse o regulador, na altura, sobre o possível negócio?
A 18 de setembro de 2017, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considerou, num parecer enviado à Autoridades da concorrência, que a compra da Media Capital (dona da TVI) pela Altice (dona da PT/Meo) não deveria ter lugar “nos termos em que foi proposta, por ser suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva” em vários mercados. Note-se que este parecer da Anacom não era considerado vinculativo.
Porque se opôs a Impresa a este negócio?
O presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão referia em 2017 que o grupo teria de reagir se a Altice comprasse a TVI, defendendo que era fundamental a compra não fosse efetuada já que este seria um “negócio muito prejudicial para o setor e para a democracia”.
Qual a posição da Entidade Reguladora da Comunicação?
Carlos Magno, presidente da ERC, afirmou durante o mês de setembro de 2017, que os media precisam de “um pacto” para salvar o setor e a democracia e que é preciso “reforçar o papel do regulador dos media”, sendo este um setor que “não está para treinadores de bancada”.
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