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Venda de 25% da Benfica SAD só com aprovação em assembleia geral

Por sua vez, Luís Filipe Vieira concedeu o direito de preferência dos 3,28% de capital social da SAD que detém ao Sport Lisboa e Benfica.
António Cotrim/Lusa
14 Julho 2021, 17h18

A venda dos 25% da Benfica SAD ao norte-americano John Textor terá de ser aprovada pelos sócios do clube numa assembleia geral, de acordo com o comunicado da SAD encarnada enviado esta quarta-feira, 14 de julho, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O Sr. John Textor enviou nesta segunda-feira à Benfica SAD e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”) uma comunicação relativa à possível aquisição de uma participação qualificada de 25% no capital social da Benfica SAD, embora essa aquisição, que nos termos comunicados à Benfica SAD está prevista a ocorrer até 15 de setembro de 2021, esteja sujeita à verificação de determinadas condições, em especial a aprovação da aquisição daquela participação pelo Sport Lisboa e Benfica em Assembleia Geral da Benfica SAD”, pode ler-se no comunicado.

No mesmo documento, os encarnados informam que Luís Filipe Vieira concedeu o direito de preferência dos 3,28% de capital social da SAD que detém ao Sport Lisboa e Benfica. “Esclarece-se que, através de uma carta com data de 11 de setembro de 2020, o Sr. Luís Filipe Vieira, titular ações representativas de 3,28% do capital social da Benfica SAD cujos inerentes direitos de voto são imputáveis ao Sport Lisboa e Benfica, concedeu ao Sport Lisboa e Benfica um direito de preferência na aquisição daquelas ações caso decida transmiti-las a terceiro”, indica o documento.

De recordar que neste comunicado, a Benfica SAD informa que o Conselho Fiscal comunicou ao Conselho de Administração desta entidade que irá conferir um prazo de 30 dias ao presidente auto-suspenso da SAD, Luís Filipe Vieira, no sentido de se demitir ou poder recuperar a possibilidade de contactar com outros administradores, uma medida de coação imposta pelo juiz Carlos Alexandre no âmbito da investigação em torno da operação “Cartão Vermelho”.

Explica o Conselho Fiscal que esta sua decisão “é tomada ponderando os interesses da Benfica SAD e a necessidade de transmitir, com clareza e transparência a todos os stakeholders da Benfica SAD, informação acerca da composição e do funcionamento do Conselho de Administração”.

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