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Vendas a retalho dececionam e Wall Street abriu em território negativo

Em setembro, as vendas a retalho nos EUA caíram 0,3%, penalizadas pela contração do consumo em automóveis, materiais de construção, atividades de lazer e no ecommerce.
  • Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly before the closing bell in New York, U.S., January 6, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
16 Outubro 2019, 15h02

Os três principais índices de Nova Iorque iniciaram a sessão desta quarta-feira em queda, penalizados pela queda das vendas a retalho nos EUA e também por causa das dúvidas em torno do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, mesmo depois do presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado tréguas temporárias.

A instabilidade social em Hong Kong tornou-se em mais um ponto de discórdia entre as duas maiores potências económicas mundiais.

O impacto económico da guerra comercial levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a cortar as projeções sobre o crescimento económico para este ano e para o próximo.

Poucos minutos após o toque do sino de abertura da sessão em Nova Iorque, o S&P 500 perdia 0,23%, para 2.988,76 pontos; o tecnológico Nasdaq cedia 0,40%, para 7.910,88 pontos; e o industrial Dow Jones caía 0,19%, para 26.972,31 pontos.

Além disso, na vertente económica, os dados sobre as vendas a retalho em setembro nos EUA – a primeira queda em cadeia deste indicador em sete meses – ficaram abaixo das expectativas do mercado, e poderá motivar a Reserva Federal a cortar novamente as taxas de juro.

Em setembro, as vendas a retalho caíram 0,3%, penalizadas pela contração do consumo em automóveis, materiais de construção, atividades de lazer e no ecommerce. Os economistas inquiridos pela Reuters estimavam uma subida em cadeia de 0,3%.

Ainda assim, as vendas a retalho comparadas com o período homólogo subiram 4,1%.

A queda do indicador indica que o arrefecimento do consumo no terceiro trimestre é mais acentuado do que o antecipado pelos economistas. O consumo tem um peso importante na economia norte-americana, uma vez que representa mais de dois-terços.

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