A Heineken anunciou um aumento das vendas no terceiro trimestre de 2017, dando conta de um aumento da procura pelas suas cervejas em todas as regiões do mundo, exceto Europa e EUA. Assim, entre julho e setembro deste ano, registou-se um crescimento de 2,5% nas vendas, para um total de 60 milhões de hectolitros.
Na região Ásia/Pacífico, a companhia holandesa registou um crescimento das vendas em todas as regiões, exceto na China, o que se traduziu num aumento de 12,2% nas vendas. Na região que compreende a África, a Europa de Leste e o Médio Oriente, foram as vendas na África do Sul, na Etiópia e na Rússia a impulsionar o crescimento de 8,8% anunciado pela Heineken.
Nas Américas, o crescimento foi menor (+2,9%), uma vez que os fracos resultados nos EUA anularam a boa performance dos mercados mexicano e brasileiro. Também na Europa as vendas foram mais fracas, com uma descida consolidada de 2,8%, o que a marca diz dever-se a um verão mais fresco na França e na Holanda e a uma diminuição das vendas na Polónia e no Reino Unido, neste caso impactadas pelo facto de a rede de supermercados Tesco ter retirado algumas das marcas da empresa das suas prateleiras, no seguimento de um aumento dos preços.
O crescimento das vendas levou a um aumento dos lucros líquidos, que, nos nove primeiros meses do ano, se fixou nos 1.486 milhões de euros, mais 1% do que em igual período de 2016, com as perspetivas para o que resta do ano a manterem-se inalteradas face às previsões, de acordo com o comunicado de Jean-François van Boxmeer, CEO da Heineken.
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