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Vendas da Jerónimo Martins cresceram 7,5% em 2019, para 18,6 mil milhões

A Biedronka, cadeia retalhista gerida pelo grupo na Polónia, valeu 67,7% das vendas líquidas preliminares da Jerónimo Martins no ano passado, um total de 12.621 milhões de euros, mais 7,9% que no ano precedente.
14 Janeiro 2020, 18h11

As vendas líquidas da Jerónimo Martins no exercício de 2019 ascenderam a 18,638 mil milhões de euros, o que representou um crescimento de 7,5%, mais cerca de 1,3 mil milhões de euros face aos dados apurados no ano precedente.

Segundo o comunicado relativo às vendas preliminares do grupo retalhista nacional no ano passado, as vendas consolidadas cresceram 8,4% em 2019, com taxas de câmbio constantes.

A Biedronka, cadeia retalhista que o grupo gere na Polónia subiu ligeiramente o seu peso dentro do portefólio de insígnias do grupo, passando de uma contribuição de 67,4% – 11.691 milhões de euros na Biedronka para um total de 17.337 milhões de vendas líquidas consolidadas da Jerónimo Martins – para 67,7% no ano passado – 12.621 milhões de euros de vendas líquida na Biedronka por comparação com um total consolidado de 18.638 milhões de euros do grupo.

De acordo com o referido comunicado, o desempenho da Biedronka é ainda mais assinalável tendo em conta que, em moeda local, cresceram 8,8%, mais 10,3% no quarto trimestre, com um ‘like for like’ (LFL ou base comparável de lojas) de 5,8% (mais 7,7% no quarto trimestre de 2019), apesar de terem ocorrido menos 13 dias de vendas em comparação com 2018.

“Biedronka, Pingo Doce e Recheio tiraram partido das suas vantagens competitivas e registaram desempenhos acima dos respetivos mercados, na Polónia e em Portugal. A Hebe reforçou a sua proposta de valor com o lançamento, em julho, da operação ‘online’ e teve também um bom desempenho, num ano com menos 13 dias de vendas do que o anterior”, destaca o comunicado da Jerónimo Martins.

O mesmo documento acrescenta que “a Biedronka encerrou o ano passado com uma rede de 3.002 lojas, tendo inaugurado 33 lojas no formato de menor dimensão e 95 lojas no conceito tradicional (um total de 102 adições líquidas)”, sublinhando que “no ano, a companhia remodelou um total de 252 lojas.

O mesmo documento assinala que, “na Colômbia, a revisão da política de preços e da estratégia comercial da Ara resultou num forte crescimento das vendas e no reforço da posição competitiva da insígnia”.

As vendas líquidas preliminares do Pingo Doce em 2019 atingiram 3.945 milhões de euros, mais 2,9% que no exercício precedente.

A cadeia Pingo Doce “manteve a boa dinâmica comercial e registou um desempenho positivo no ano, para o qual contribuíram também a inovação na oferta e as melhorias introduzidas na experiência da compra”.

“No ano, a Pingo Doce abriu nove lojas (das quais, quatro o conceito de conveniência Pingo Doce & Go) e realizou 30 remodelações profundas e 14 de natureza mais ligeira, adua o comunicado da Jerónimo Martins

Por seu turno, o Recheio fechou ao ano passado com vendas de 1.007 milhões de euros, uma subida de 2,9% face a 2018.

“O Recheio registou um bom ano com as vendas a tingirem o marco do mil milhões de euros, 2,7% acima do ano anterior (mais 3,2% no quarto trimestre). Numa base LFL, o crescimento foi de 3,2% (2,4% no quarto trimestre), refletindo a força da proposta de valor da insígnia orientada para os seus clientes profissionais”, destaca a Jerónimo Martins.

A Ara atingiu 784 milhões de euros de vendas no ano passado, um crescimento de 30,8% em relação ao ano anterior.

“A execução bem sucedida do reforço da descentralização das operações, com grande autonomia conferida às regiões, e a eficácia da estratégia de investimento em preço levaram a uma forte aceleração das vendas LFL. Em face deste crescimento, tornou-se prioritário continuar a validar o potencial de cada loja, o que levou à revisão do calendário de aberturas da insígnia. Em 2019, a Ara abriu 85 lojas e terminou o ano com uma rede de 616 localizações. Em 2020, o ritmo da expansão regressa à ambição definida”, assumem os responsáveis da Jerónimo Martins.

Por fim, a Hebe passou de vendas de 207 para 259 milhões de euros, uma subida de 24,9% relativamente a 2018.

“Apesar dos menos 13 dias de vendas em relação a 2018, também a Hebe registou um forte desempenho e cresceu as vendas em 25,9% (mais 24,6% do quarto trimestre). Em euros, as vendas aumentaram 24,9% (mais 24,6% no quarto trimestre), para 259 milhões de euros. Aproveitando o potencial de crescimento do mercado, a Hebe manteve um desempenho consistente ao longo do ano, o que, em conjunto com o reforço da abordagem ‘omnichannel’, fortaleceu a sua posição competitiva”, destaca o comunicado da Jerónimo Martins.

O mesmo documento acrescenta que a Hebe abriu 46 novas lojas (43 adições líquidas) e terminou o ano passado com uma rede de 273 lojas: 28 farmácias e 245 drogarias (21 das quais incluem farmácia).

A administração da Jerónimo Martins, liderada por Pedro Soares dos Santos, evidencia que “a Biedronka registou um ano notável”, “a Hebe manteve um sólido crescimento das vendas”, “o Pingo Doce e o Recheio tiveram um bom ano” e “a Ara implementou com sucesso a sua estratégia”, começando a melhorar a sua margem bruta.

“Em suma, 2019 foi um muito bom ano que nos permitiu fortalecer as nossas propostas de valor nos três mercados em que operamos e beneficiar em pleno de um ambiente de consumo favorável, particularmente na Polónia e na Colômbia. O Grupo entra, assim, em 2020 com ‘momentum’ positivo e determinado a continuar a crescer”, conclui o referido comunicado do grupo português de distribuição.

 

 

 

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