Não é todos os dias que os analistas de um dos bancos mais importantes de Wall Street debruçam-se sobre as vendas de uma das maiores estrelas pop do mundo. Mas o desempenho do último álbum de Taylor Swift reforçou a confiança do JP Morgan no Universal Music Group, cotado na bolsa de Amesterdão.
Lançado na reta final de 2022, o álbum ‘Midnights’ gerou vendas de 230 milhões de dólares (212 milhões de euros) para a editora, segundo a “Bloomberg”.
Os analistas do banco reiteraram a recomendação de ‘comprar’ para a cotada e melhoraram as estimativas das vendas orgânicas no último trimestre de 2022: uma subida de 10% face aos 6% previstos anteriormente.
“O ‘Midnights’ da Taylor Swift quebrou muitos recordes e devem providenciar uma ajuda ao crescimento da UMG no quatro trimestre (e primeiro trimestre)”, segundo os analistas
O álbum vendeu seis milhões de unidades nas primeiras oito semanas e tornou-se no primeiro álbum da história a ocupar inteiramente o top 10 da Billboard nos Estados Unidos.
A Universal assinou um contrato para vários anos com Taylor Swift em 2018. As vendas de 2022 deverão atingir 10,3 mil milhões de euros, 7,8 mil milhões com a venda de álbuns.
As receitas da UMG subiram 16% nos primeiros nove meses de 2022 para 7.400 milhões de euros, com as receitas a subiram 20% para 1.500 milhões e o EBITDA ajustado a valorizar 18% para mais de 1.500 milhões de euros. As receitas dos álbuns subiram 18% para 5.700 milhões, com as receitas de streaming e subscrições a aumentarem 19% para 3.900 milhões.
Os maiores vendedores até setembro foram The Weeknd, Olivia Rodrigo, BTS, a banda sonora do filme ‘Encanto’ ou Morgan Wallen.
A cotada está a descer hoje 0,56% para 23,26 euros na bolsa de Amesterdão,
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