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Vendas de alojamentos em Lisboa e no Algarve cederam 2,1% e 0,9% em março

No mês em causa, no país foram vendidos cerca de seis alojamentos por cada mil alojamentos familiares clássicos, valor que compara com os 6,15 de março de 2019 e com 6,6 de fevereiro de 2020, segundo um destaque do INE hoje divulgado.
  • Cristina Bernardo
22 Maio 2020, 15h12

As vendas de alojamentos na área metropolitana de Lisboa e no Algarve ficaram, em março, acima da referência nacional, mas cederam, respetivamente 2,1% e 0,9% face ao período homólogo, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No mês em causa, no país foram vendidos cerca de seis alojamentos por cada mil alojamentos familiares clássicos, valor que compara com os 6,15 de março de 2019 e com 6,6 de fevereiro de 2020, segundo um destaque do INE hoje divulgado.

Com exceção da área metropolitana de Lisboa e do Algarve, as restantes regiões apresentaram números inferiores à média nacional, destacando-se o Centro (4,49) e o Alentejo (4,70).

No entanto, apesar da área metropolitana de Lisboa e do Algarve verificarem um valor de vendas por mil alojamentos familiares clássicos acima da referência nacional registaram, em março, uma descida respetiva de 2,1% e 0,9%, em comparação com igual período do ano passado.

Adicionalmente, o Centro (-3,7%) e o Norte (-3,3%) também verificaram, em março, um retrocesso no número de vendas face ao período homólogo.

Por sua vez, em março, por cada mil alojamentos familiares clássicos registaram-se 2,2 novos contratos de arrendamento.

Porém, no período em causa, com exceção das áreas metropolitanas de Lisboa e do Algarve, as restantes regiões NUTS II (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira) registaram um número de novos contratos de arrendamento abaixo da referência nacional.

“Em 14 das 25 sub-regiões NUTS III portuguesas, o número de vendas de alojamentos familiares no mês de março de 2020 foi inferior face ao período homólogo. Deste conjunto, destacavam-se, as sub-regiões do Baixo Alentejo (0,76) e Beiras e Serra da Estrela (0,85), por apresentarem os menores rácios”, revelou o INE.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados.

Portugal contabiliza 1.289 mortos associados à covid-19 em 30.200 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 12 mortos (+0,9%) e mais 288 casos de infeção (+1%).

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura da época balnear para 06 de junho.

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