A compra e venda de casas registou uma desaceleração em 2022, depois de uma subida repentina no ano anterior. Dados do Eurostat referentes ao ano de 2022 mostram que o número de transações caiu na maioria dos 16 países em análise.
A Dinamarca foi o país europeu que registou a maior quebra no número de transações, com a compra e venda de casas a cair 31,6% no ano passado. As transações habitacionais caíram 16,6% na Finlândia, 16,2% nos Países Baixos e 15,1% no Luxemburgo.
Esta quebra sentida no ano passado (ainda que pouco no bolso dos europeus) pode significar que a bolha do mercado imobiliário poderá implodir nos próximos meses, dependendo do avanço dos mesmos.
No entanto, o Chipre foi o país que sentiu o maior aumento, na ordem dos 27,4%, sendo que na Irlanda aumentou 7,7% e em Espanha um total de 6%.
Em Portugal, o mercado de venda desacelerou significativamente mas não atingiu valores negativos, significando que o mercado imobiliário continuou a disponibilizar casas para venda em 2022, ainda que não se tenham verificado tantas transações como no ano anterior.
O órgão estatístico europeu lembra que o mercado imobiliário tem sido volátil desde o início da pandemia de Covid-19. “Em 2020 verificou-se uma descida geral nas transações imobiliárias devido às medidas de confinamento, com apenas quatro países a registar um aumento nas vendas”, destaca.
Foi em 2021 que as vendas aumentaram exponencialmente, com “11 dos 16 países em análise e mostrar um crescimento nas vendas acima dos 10%, com os maiores aumentos em Espanha (39,3%) e na Bulgária (39%)”.
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