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Vendas de cerveja em Portugal cresceram dois dígitos até final de maio

As exportações da Central de Cervejas representam entre 15% e 20% das vendas totais da empresa.
4 Julho 2019, 11h57

As vendas do mercado cervejeiro nacional estiveram a crescer a dois dígitos até ao final de abril face ao período homólogo de 2018, revelou aos jornalistas Nuno Pinto de Magalhães, diretor de comunicação e relações institucionais da SCC – Sociedade Central de Cervejas, no final visita de apresentação da nova linha de enchimento da empresa na fábrica de Vialonga.

Nuno Pinto de Magalhães sustentou estas afirmações nos dados fornecidos pelo indicador Nielsen até ao final de abril, mas acrescentou que, “em maio, a tendência foi a mesma”.

O responsável da SCC justificou este crescimento do mercado com os bons dados climatéricos (até à data a que reportam os dados do indicador Nielsen) e ao aumento da confiança e do poder de compra do consumidor, uma vez que “a cerveja é um produto que está ao alcance de qualquer bolsa”.

Nuno Pinto de Magalhães explica que uma das razões que levou a empresa apostar no investimento de oito milhões de euros na nova linha de enchimento na unidade Vialonga, que ontem, dia 3 de julho, foi visitada pelo ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, “foi aumentar a nossa capacidade de produção de cerveja”, tendo em conta o aumento de procura, “quer no mercado interno, quer nos mercados externos”.

No que se refere a exportações, este responsável da SCC diz que essa vertente vale entre 15% e 20% do total de vendas da cervejeira do Grupo Heineken.

“Os principais mercados de exportação para nós são os mercados europeus. Já não se pode dizer que sejam os mercados da saudade, u mesmo mercados da diáspora. Exportamos para mercados onde há portugueses. estamos a falar do mercado francês, do Luxemburgo, de Andorra. São mercados em que funcionamos em alternativa às cervejas locais”, explica Nuno Pinto de Magalhães.

De acordo com este responsável, a segunda fileira de mercados de exportação para a SCC são os PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, com destaque para Angola. “Só estamos a produzir em Angola com uma empresa local sob licença. Tem corrido muitíssimo bem, acima das nossas expetativas”, assegurou Nuno Pinto de Magalhães, sem adiantar números.

A terceira de vertente de exportações de cerveja para a SCC são os designados “mercados de oportunidade”, em que se encontram a China ou os países africanos.

“Nunca fomos os principais exportadores de cerveja portuguesa para a China, mas esse mercado fechou, tornou-se mais difícil”, lamenta-se Nuno Pinto de Magalhães.

 

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