O mercado de non-fungible token (NFT) somou 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) em vendas desde o início deste ano, valor que compara com apenas 13,7 milhões de dólares (11,5 milhões de euros) no primeiro semestre de 2020.
De acordo com a notícia avançada pela agência “Reuters”, esta terça-feira, a venda destes ativos criptográficos que registam a propriedade de bens digitais disparou no arranque do ano por motivos de popularidade. Por exemplo, os volumes de vendas mensais no OpenSea, um importante mercado de NFTs, atingiram um recorde em junho.
Segundo a agência noticiosa, a maioria dos compradores totalizou entre 10 a 20 mil dólares (cerca de 16,9 mil euros) por semana desde março, superando os vendedores, de acordo com nonfungible.com, um site que agrega transações NFT no blockchain.
Em março, uma imagem digital foi vendida por um recorde de 69,3 milhões de dólares (58,54 milhões de euros) na Christie’s, uma das maiores lojas de venda de arte, como um NFT. Sendo que, a segunda venda de NFTs mais cara conhecida foi um “CryptoPunk”, que arrecadou 11,8 milhões de dólares (9,97 milhões de euros) na Sotheby’s.
Este bem, que representa um item digital intangível, como uma imagem, vídeo ou item no jogo, foi criado pelo cientista inglês Tim Berners-Lee. Antes da abertura deste mercado, qualquer ficheiro, como uma imagem, podia ser copiado e colado vezes sem conta, gerando múltiplas cópias de um original desconhecido. Os NFT estão associados a ficheiros de computador e à tecnologia blockchain, que permite verificar a titularidade desse ficheiro digital. É assim sempre possível saber qual é o ficheiro original, bem como quem é o seu dono.
No início deste ano, o código-fonte original para a rede mundial de computadores, escrito pelo seu inventor foi vendido por 5,4 milhões de dólares (4,55 milhões de euros) num leilão online na Sotheby’s.
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