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Ventiladores da China. “Capacidade de formação é muito grande”, garante Lacerda Sales

O secretário de Estado da Saúde foi questionado sobre a necessidade de formação devido aos ventiladores vindos da China. “Verifiquei que estavam todos em inglês e naqueles que eventualmente estivessem em chinês tinham os indicadores universais”.
Graça Freitas, diretora da DGS, e António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde
24 Abril 2020, 14h37

António Lacerda Sales acredita que “Portugal está bem preparado do ponto de vista da capacidade dos cuidados intensivos e da respetiva formação dos seus intervenientes”.

O secretário de Estado da Saúde foi questionado sobre a necessidade de formação em relação aos ventiladores vindos da China pelo facto dos botões dos aparelhos poderem estar em chinês. “Ontem tive a curiosidade de verificar os ventiladores e verifiquei que estavam todos em inglês e naqueles que eventualmente estivessem em chinês tinham sempre os indicadores universais”.

Lacerda Sales salientou que caso exista “alguma dificuldade relativamente às pessoas que trabalham com estes aparelhos, nós temos cerca de 250 intensivistas que com a colaboração de anestesistas, pneumologistas e internistas têm uma capacidade de formação muito grande quer ao nível técnico e clínico”.

Na quinta-feira a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho assumiu que o Governo pretende testar todos os lares de idosos. Questionado sobre capacidade de realizar estes testes Lacerda Sales referiu que “a saúde faz o seu trabalho sempre que há casos diagnosticados de Covid-19 em lares, quer sinalizando os casos, quer testando, isolando, protegendo e tratando”.

O secretário de Estado Saúde frisou o suporte a estes lares tem sido “muito bem assegurado pela Segurança Social”. “Temos os nossos setores e a nossa área de intervenção muito bem definida. Se a senhora ministra do Trabalho entendeu que devia fazer esse tipo de testagem mais massiva, nós acompanharemos com certeza”, referiu.

Lacerda Sales fez questão de sublinhar que “Portugal é dos países que mais testes está a fazer. Estamos a testar mais que a Itália, a Alemanha e Áustria. Acho que a nossa capacidade de testagem é muito reforçada e tendo ela tendência para ser mais reforçada, com certeza que teremos essa capacidade de testagem nos lares”.

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