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Ver a Europa a arder dá que pensar… ou não?

O observatório europeu Copernicus considera “cada vez mais provável” que 2024 seja o ano mais quente de que há registo. A sequência de 13 recordes mensais consecutivos de calor na superfície da Terra terminou, “por um fio muito ténue”, alerta a organização, graças a um mês de julho de 2024 ligeiramente abaixo de julho de 2023. Perceber as vagas de calor e o papel ativo que as cidades têm de desempenhar no combate às alterações climáticas é uma prioridade.
24 Agosto 2024, 12h00

Pensar em cidade é pensar no seu enorme poder, mas também na sua enorme vulnerabilidade. Como assim? De acordo com a Organização das Nações Unidas, mais de 54% da população mundial vive atualmente em áreas urbanas, e estima-se que a população urbana mundial venha a duplicar até 2050. O crescimento das cidades traz consigo o aumento dos consumos. Por outras palavras, as cidades consomem dois terços da energia gerada a nível global, são responsáveis por mais de 70% das emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2) e 90% de todas as áreas urbanas localizam-se junto à costa, o que amplia o risco de cheias. Mais. Por contribuírem largamente para o aquecimento global, não só sentirão os seus efeitos em primeira mão como têm – já, agora – de liderar a mudança.

Em agosto de 2023, Portugal registou temperatura extremas em várias regiões.

Para os climatólogos, as vagas de calor sempre existiram em Portugal e na Europa, pelo que a pergunta que deveríamos fazer é se “estarão estas vagas a tornar-se mais frequentes e intensas; e o que está na sua origem?”

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