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Ver umas ‘curtas’ por dia, não sabe o bem que lhe fazia

A 32ª edição do Curtas Vila do Conde – International Film Festival volta a pôr a curta-metragem no mapa. Curtas em tempo, mas com muito suco, polpa.
20 Julho 2024, 18h00

E um dos realizadores em foco, Bertrand Mandico, presença assídua em festivais de cinema por todo o mundo, propõe-se extrair ‘suco’ de temas como identidade, sexualidade e metamorfose, muitas vezes de uma forma provocadora, sugerindo novas ‘roupagens’ para as noções e representações do corpo humano, logo, das convenções a ele associadas, combinando elementos do cinema experimental com referências ao cinema clássico.

No cardápio de hoje, 19 de julho, constam também Filipe Melo e João Pereira, que apresentam uma recriação do universo sonoro para a emblemática obra de Chris Marker, numa sessão especial que conta também com narração de Beatriz Batarda. Em La Jetée, “a imobilidade das imagens contrasta com a enorme força poética e dinamismo da narrativa, colocando uma enorme interrogação sobre o próprio conceito de ‘mise-en-scéne’”, refere Filipe Melo a propósito da performance que sobe ao palco do Teatro Municipal de Vila do Conde, às 23h30.

O realizador grego Yorgos Zois, em destaque no programa New Voices, tem mais uma “carte blanche” no dia 20 de julho. Em exibição estarão quatro curtas metragens: Le Saboteur, Cerejas, Aqueronte e Washingtonia. Destaque ainda para Interruption (19 julho), uma adaptação teatral pós-moderna de uma tragédia grega que decorre num teatro de Atenas, ‘by Yorgos’.

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