À primeira vista, a alínea “f” do parágrafo 43 do plano de reestruturação da TAP acertado entre o Governo e a Comissão Europeia, em dezembro de 2021, parece, no mínimo, inócuo. “Pagamento de contingências associadas ao desinvestimento na subsidiária […] EUR milhões [….]”, lê-se na página 12 do documento. Mas isto é tudo que o que se pode perceber na versão acessível aos contribuintes portugueses, que estão e vão pagar 3,2 mil milhões de euros na companhia aérea, agora oficialmente em privatização.
A versão secreta do documento, a que o Jornal Económico teve acesso, conta outra história e levanta uma série de perguntas. Algumas de difícil resposta.
Tudo porque, nesta versão completa, entre os parênteses rectos que assinalam as partes omitidas percebe-se que a subsidiária de que fala o parágrafo 43 é a M&E Brasil (a ex-VEM); percebe-se que o valor da contingência associada é de 110 milhões de euro e, mais surpreendente, que há uma oferta em cima da mesa para a compra da M&E.
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