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Vice-reitora da Universidade do Porto pede às empresas: “Falem connosco”

A academia, sendo um local de produção e transmissão de conhecimento, é um dos veículos mais seguros para o sector empresarial português subir na cadeia de valor global e ultrapassar muitas das barreiras ao seu crescimento e afirmação, defendeu Joana Resende no encerramento da Rota do Crescimento.
12 Fevereiro 2025, 19h38

As universidades querem fazer parte ativa da inovação e dinamismo empresarial português, pedindo para isso mais comunicação com os empresários. A importância do conhecimento nas cadeias de valor é cada vez maior, pelo que a formação deve ser o caminho para a afirmação nacional nos vários setores globais, e a academia quer ajudar nesse caminho.

“Falem connosco”, pediu a vice-reitora da Universidade do Porto, Joana Resende, no encerramento da Rota do Crescimento, evento realizado em Braga esta quarta-feira, sublinhando a importância da academia na capacidade das empresas, por um lado, de ultrapassarem as barreiras existentes na economia nacional e, por outro, ajudar o país a subir na cadeia de valor.

Reconhecendo que as dificuldades para as empresas portuguesas são muitas e as barreiras ao crescimento também, Joana Resende sublinhou que o modelo defendido pela Universidade do Porto, o de uma instituição “sem muros”, visa “trabalhar com os atores e forças vivas da economia e social no sentido de juntos resolver estes desafios, que são muitos”.

“Falem connosco, porque as universidades são um ator importante”, reforçou. “Não somos o único, mas não nos deixem de fora”, até porque “excluir as universidades deste processo de inovação aberta pode ser complicado”.

À cabeça, porque o conhecimento gerado e transmitido nestas instituições é uma das formas mais certas de fazer o país subir na cadeia de valor, melhorando assim a sua produtividade e resistência perante choques adversos – e os últimos anos têm sido repletos de adversidades.

Um exemplo disso é a incubadora da Universidade do Porto, que produz atualmente 300 milhões de euros para a economia e verifica uma fila de espera de seis meses. São estes “projetos incentivos em conhecimento que nos vão permitir mais inovação” produtiva, continuou, aportando assim um acréscimo claro de qualidade à economia nacional.

Braga recebeu o primeiro evento da Rota do Crescimento, um novo projeto do Jornal Económico, que irá reunir decisores políticos, associações e empresários, para discutir os apoios às pequenas e médias empresas, neste percurso que une várias cidades do país.

Este é um projeto inovador de partilha de informação que servirá, certamente, para criar sinergias entre os vários players económicos e que conta com o apoio da Sabseg, Crédito Agrícola, Yunit e InvestBraga.

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