Vídeo da Comissão Europeia localiza Lisboa no norte de Portugal
No dia em que Ursula von der Leyen arranca com a visita aos 27 Estados-membros na sequência da aprovação dos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR), a Comissão Europeia publicou um vídeo onde ilustra que Portugal será a primeira paragem.
A presidente do executivo comunitário irá encontrar-se com o primeiro-ministro António Costa em Lisboa, a Comissão Europeia falha no mapa e localiza a capital entre Vila Real e Viseu.
O vídeo com o erro foi depois apagado sendo depois publicado um novo com a localização correta da capital portuguesa.
A falha já foi apontada por alguns utilizadores da rede social:
Mais um bocadinho e ao abrir a porta de casa estava em Espanha. pic.twitter.com/mUNqnIxI9i
— Embaixador da Noção (@EmbaixadorN) June 16, 2021
Apesar desta falha técnica, é certo de que Ursula von der Leyen vai “entregar pessoalmente ao primeiro-ministro, António Costa, o resultado da análise feita pela Comissão Europeia e respetiva recomendação ao Conselho sobre a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal no âmbito do ‘Next Generation EU’, o plano de recuperação da União Europeia” (UE), esta tarde.
A presidente do executivo de Bruxelas deverá chegar pelas 11:30 ao Centro Ciência Viva, no Pavilhão do Conhecimento, um dos projetos a financiar através do PRR, e, após visita ao centro, reúne-se com António Costa. No final do encontro, pelas 13:15, os dois darão uma conferência de imprensa conjunta.
De Lisboa, Ursula von der Leyen segue para Espanha, ainda hoje, e depois para a Grécia e Dinamarca, onde vai estar na quinta-feira, e Luxemburgo, na sexta.
Portugal, que foi o primeiro Estado-membro a entregar formalmente em Bruxelas, em abril, o PRR — que prevê projetos de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido –, espera que seja possível a adoção dos primeiros planos pelo Conselho ainda durante a sua presidência, que termina no final do corrente mês de junho.
O pré-financiamento de 13% do montante total atribuído a cada Estado-membro será disponibilizado aos governos nacionais após a aprovação dos seus planos pelo Conselho de ministros das Finanças da UE (Ecofin).
O próximo Ecofin realiza-se na sexta-feira e a presidência portuguesa já deu conta da sua disponibilidade para organizar um outro, extraordinário, no final de junho, se tal for necessário para a adoção do primeiro pacote de planos.
