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Visapress defende majoração em sede de IRS na compra de jornais

Carlos Eugénio falava à Lusa à margem da conferência parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto sobre “Direitos de Autor e Direitos Conexos na Era Digital”, em Lisboa.
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11 Outubro 2022, 20h45

O diretor executivo da Visapress defendeu, em declarações à Lusa, que o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) deveria ter incluído “uma majoração em sede de IRS” na compra de jornais e revistas.

Carlos Eugénio falava à Lusa à margem da conferência parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto sobre “Direitos de Autor e Direitos Conexos na Era Digital”, em Lisboa.

Questionado se há alguma medida específica que gostaria de ter visto no OE2023, entregue no parlamento na segunda-feira, o diretor executivo disse que sim.

“Há uma medida que eu acho que é fundamental, que é a majoração em sede de IRS na compra de jornais e revistas”, sublinhou, referindo que a Associação Portuguesa de Imprensa “já apresentou por diversas vezes e a diversos partidos políticos essa medida”.

Só desta forma “nós conseguimos potenciar as assinaturas, no digital inclusivamente, e a compra de jornais e revistas em papel”, prosseguiu, salientando que isso pode ajudar a criar hábitos de consumo “que se foram perdendo ao longo do tempo”.

Situação essa que se agravou com a pandemia.

“Quer se queira, quer não, [a pandemia] ‘matou’ muito o hábito de consumo de jornais em papel”, é certo que “as subscrições aumentaram, mas nunca na medida necessária”, salientou Carlos Eugénio.

O setor está a “lutar para sobreviver diariamente e esta poderia ser uma medida que o Governo” poderia ter aplicado, já que o “valor não é significativo”, rematou.

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